Saiba até quando vai a onda de calor; previsão é de mais recordes

Zona Oeste do Rio de Janeiro teve sensação térmica de 52,7ºC às 08h30 da manhã desta segunda-feira (13)

Inmet anuncia alerta de perigo para 13 estados
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil - 24.08.2023
Inmet anuncia alerta de perigo para 13 estados

onda de calor que atinge grande parte do Brasil desde o dia 8 de novembro deve permanecer intensa nesta semana. A previsão é de que as temperaturas fiquem acima dos 40ºC e com possibilidade de novos recordes nos próximos dias.

Segundo a MetSul Meteorologia, as ondas de calor duram entre quatro e sete dias, mas esta deve se estender por dez dias e pode chegar até duas semanas. As máximas são incomuns para a época, mesmo em cidades com calor muito intenso, os termômetros devem alcançar de 10ºC a 15ºC acima da climatologia histórica.

Nesta segunda-feira (13), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ampliou o alerta de perigo da onda de calor para 13 estados e Distrito Federal . As regiões mais afetadas pelo tempo quente devem ser o Centro-Oeste e o Sudeste, mas também afeta o Sul do país e um pouco do Norte.

Recordes de temperatura

Nesse domingo (12),  a cidade de São Paulo registrou o dia mais quente do ano, marcado por predomínio de Sol e ar seco. De acordo com os dados das estações meteorológicas automáticas do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura paulista, a média máxima chegou a 36,9ºC à tarde, superando o recorde anterior de 36,5ºC, registrado em 24 de setembro.

Nesta segunda-feira (13), a máxima prevista é de 37ºC em São Paulo. Nesta manhã, às 08h30, o Rio de Janeiro teve sensação térmica de 52,7ºC na Zona Oeste da cidade, ultrapassando a de domingo (12), que era de 50,5ºC.

No último sábado (11), as cidades de Porto Murtinho (MS) e Aragarças (GO) registraram máxima de 42,3 °C, sendo as maiores registradas no dia pelo Inmet. Cuiabá (MT) marcou 41,3 °C e foi a capital com a maior temperatura do dia.

Nos próximos dias, o instituto alerta para temperaturas máximas no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com 44ºC. 


Até quando vai durar?

O fenômeno climático El Niño, o principal responsável por elevar a temperatura no país , deve fazer com que o ano de 2023 bata mais recordes, pois seu ápice ainda será no verão. Segundo a meteorologista Maria Clara Sassaki, da Climatempo, a previsão é que a onda de calor diminua de intensidade após o dia 17 de novembro.

Segundo informações da Organização Meteorológica Mundial (OMM), 2023 está a caminho de ser o ano mais quente já registrado na história. O recorde atual é de 2016, quando houve um El Niño excepcionalmente forte.