A ex-primeira-dama e atual presidente do PL Mulher , Michelle Bolsonaro (PL) , se pronunciou após a condenação de inelegibilidade do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) . Nesta sexta-feira (30), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria para a condenação de manter o ex-mandatário bloqueado dos direitos políticos por oito anos.
Nas redes sociais, a presidente do PL Mulher fez um desabafo sobre o caso, manifestando apoio ao ex-presidente . Para ela, "quem agir de forma injusta receberá o devido pagamento da injustiça cometida”.
Na legenda, a ex-primeira-dama continua dizendo que as "quem agir de forma injusta receberá o devido pagamento da injustiça cometida". "Somente Deus conhece os corações dos homens. Deus não perdeu e nunca perderá o controle de nada. A minha fé continua inabalável em Ti, Pai! Eu continuo confiando, acreditando e ao seu lado, meu amor. Brasil acima de tudo e Deus acima de todos!”, completa.
O ex-presidente foi condenado por 5 votos a 2, no caso que envolvia abuso de pode político e uso indevido dos meios e de comunicação. A ocasião analisada ocorreu em julho de 2022, quando Bolsonaro discursou por mais de uma hora para embaixadores no Palácio do Alvorada, disseminando desinformação. A fala foi transmitida pelas redes sociais e pela TV Brasil. A ação foi movida pelo PDT.
Com condenação , ele fica inelegível por oito anos, não podendo se candidatar até 2030. O voto decisivo foi o da ministra Cármem Lúcia, dado no início da tarde desta sexta-feira. Benedito Gonçalves — relator do caso —, Floriano de Azevedo, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes, votaram a favor da inelegibilidade. Raul Araújo e Nunes Marques, votaram contra.
Bolsonaro
chamou a decisão de "facada nas costas", quando questionado por jornalistas. A defesa do ex-presidente
ainda poderá recorrer ao próprio TSE ou ao Supremo Tribunal Federal. Mas, até lá, os direitos políticos de Bolsonaro
seguem suspensos.