O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, hoje, o Censo 2022. Os dados da pesquisa apontam que a população brasileira chegou a 203 milhões. Essa foi a menor taxa de crescimento populacional da história do país .
Atualmente são 90,6 milhões de residências , número que revela alta de 34% se comparado ao ano de 2010. A alta no número de domicílios revela um novo padrão: se em 2010 o número médio de residentes em uma casa era de 3,31, hoje é de 2,79.
Na comparação de crescimento demográfico, a alta foi de apenas 6,4%. Em 2010, a população era de 190,7 milhões de habitantes .
As porcentagens abaixo revelam a taxa de crescimento populacional das grandes cidades brasileiras em comparação a 2010:
São Paulo: 11.451.245 (1,8%)
Rio de Janeiro: 6.211.423 (-1,7%)
Brasília: 2.817.068 (+9,6%)
Fortaleza: 2.428.678 (-1,0%)
Salvador: 2.418.005 (-9,6%)
Belo Horizonte: 2.315.560 (-2,5%)
Manaus: 2.063.547 (+14,5)
Curitiba: 1.773.733 (+1,2%)
Recife: 1.488.920 (-3,2%)
Goiânia: 1.437.237 (+10,4%)
Com 84,8 milhões de habitantes, a Região Sudeste
continua sendo a mais populosa, representando cerca de 41% da população brasileira. Logo após vem o Nordeste (26,9%), Sul (14,7%) e o Norte (8,5%).
A região Centro-Oeste, apesar de ser a menos populosa (8,02%), foi a que registrou maior crescimento, resultando no crescimento médio de 1,2% ao ano nos últimos 12 anos.
O Censo 2022 levou 2 anos para sair e cerca de 10 meses para ter as informações coletadas. Questões como o corte de verbas aplicado no governo Bolsonaro e a a pandemia de Covid-19 foram apontados como os responsáveis pelo atraso.