Os deputados Ricardo Salles (PL-SP) e Luciano Zucco (Republicanos-RS), relator e presidente da CPI do MST, podem ser afastados da Comissão após entrarem sem autorização nas casas de militantes da Frente Nacional de Luta (FNL) em um assentamento no Pontal do Paranapanema.
Nos materiais que começaram a circular na terça-feira (13), Zucco, Salles e seus assessores violam as casas dos trabalhadores assentados. Em um dos vídeos, o deputado federal Nilto Tatto, do PT, os alerta de que eles não poderiam cometer a invasão e tenta impedi-los.
No mesmo dia em que os vídeos foram divulgados, a vereadora Liana Cirne Lins (PT-PE), entrou com representação no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a suspensão dos deputados de suas respectivas funções na CPI.
Na sessão da CPI do MST que ocorreu após a repercussão da invasão, a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) se manifestou nas redes sociais em repúdio a ação do relator e do presidente da comissão.
A primeira diligência desta farsa chamada #CPIdoMST foi um show de horrores. Acusações sem quaisquer provas, crimes contra trabalhadores e defesa desavergonhada de grileiros. Apesar da desfaçatez bolsonarista, nós temos compromisso com a verdade e apresentamos provas! #TôComMST pic.twitter.com/aReqGcI5WZ
— Sâmia Bomfim (@samiabomfim) June 13, 2023
No Twitter, Sâmia também publicou recortes de seu discurso de repúdio na CPI junto aos vídeos da invasão:
Aqui estão os vídeos dos crimes cometidos pelos bolsonaristas na tal diligência no interior de São Paulo: abuso de autoridade, advocacia administrativa, violação de domicílio. Apesar dessa investida covarde, não encontraram nada que pudessem usar contra o movimento! #TôComMST pic.twitter.com/VCleSwChoO
— Sâmia Bomfim (@samiabomfim) June 13, 2023