Servidora teria sido "coagida" a dar senha do sistema de vacinação

Servidores da Prefeitura de Caxias inseriram dados falsos de vacinação de Bolsonaro, sua filha Laura, dois assessores e o deputado Gutemberg Reis (MDB)

Jair Bolsonaro e o coronel Cid
Foto: Reprodução: facebook - 26/09/2022
Jair Bolsonaro e o coronel Cid

A operação da Polícia Federal (PF) que investiga uma suposta fraude nos cartões de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro, seus familiares e assessores, agora tem uma frente nova e mais aprofundada em Duque de Caxias , na Baixada Fluminense.

Segundo afirmou em depoimento, a servidora envolvida no caso teria sido coagida a fornecer a senha para adulteração dos dados das carteiras de vacinação. As informações foram divulgadas pelo jornalista e apresentador César Tralli , da Globo News. 

Na quinta-feira (4), os malotes com as apreensões feitas no Rio chegaram a Brasília.

Apreensões

Os investigadores irão analisar todo o material coletado nos endereços dos alvos, inclusive os celulares apreendidos com o ex-presidente, o general Mauro CID e outros envolvidos.

A PF apontou que foram servidores da Prefeitura de Caxias que inseriram dados falsos de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) de Bolsonaro, sua filha Laura, dois assessores e o deputado Gutemberg Reis (MDB).

A vacinação na cidade da Baixada Fluminense foi marcada por filas quilométricas, aglomerações nos postos e desorganização.

A Justiça chegou a bloquear R$ 2,5 milhões do então prefeito, Washington Reis, por suspeitas de irregularidades na campanha.

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