CPMI deve ser instalada na próxima sessão do Congresso Nacional para apurar os envolvimentos de autoridades na invasão aos prédios dos Três Poderes
Até então, o governo era contra a medida, alegando que a apuração dos fatos deveria ser feita pela polícia para evitar a politização do processo.
Preso, o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do DF é um dos principais investigados.
Governador do Distrito Federal será ouvido sobre as medidas tomadas para conter os atos.
Ex-presidente foi poupado da CPI da Covid por conta do cargo que ocupava, mas agora será intimado a depor na comissão. Além de questionar durante todo o mandato o processo eleitoral, Bolsonaro compartilhou um vídeo, no dia seguinte aos atos, que sugeriu que a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi fraudada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Alexandre Padilha diz ainda que a Advocacia-Geral da União (AGU) listou 54 pessoas que teriam financiado os atos golpistas.
A oposição tenta criar a narrativa de envolvimento do governo nos atos, principalmente, após a divulgação do ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, conversando com golpistas dentro do Palácio do Planalto.
Sobre a CPI dos atos golpistas, o presidente declarou ainda que não se intromete em assuntos do Congresso