Ministro diz que Operação Escola Segura vai continuar

Flávio Dino afirma que o programa vai se manter no nível máximo para a proteção dos alunos

Flávio Dino afirma que Escola Segura já fez centenas de prisões e apreensões
Foto: redacao odia.com.br (Agência Brasil)
Flávio Dino afirma que Escola Segura já fez centenas de prisões e apreensões

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que as medidas da operação Escola Segura continuarão. Segundo ele, será mantido o nível máximo, principalmente nesta quinta-feira (20) e nos próximos dias, data em que se completam 24 anos do atentado de Columbine.

Durante conversa com jornalistas nesta quinta-feira (20), Dino disse: "vamos manter o monitoramento no nível máximo ao longo de todo dia e também nos dias subsequentes. Estou comunicando às famílias que o presidente Lula decidiu que a Operação Escola Segura vai continuar".

Ele atualizou os dados obtidos pela operação nos últimos dias. Desde o dia 5 de abril, Dino afirma que foram realizadas: 302 apreensões ou prisões; 1.738 investigações; 2.593 boletins de ocorrência abertos; 1.062 pessoas levadas a delegacia e 270 mandados de busca e apreensão.

O ministro explica que por conta do alto número de ameaças de ataques em escolas para esta quinta-feira, a intensidade do monitoramento aumentou para o nível máximo. As ameaças vem sendo investigadas pelo Ministério da Justiça.

O ministro comentou sobre diversas famílias não levarem os filhos à escola nesta quinta-feira, dizendo que respeita a decisão e que não cabe a eles "julgar as decisões das famílias".

O chefe da pasta ainda direcionou elogios às plataformas digitais, que tem trabalhado para se adequarem as medidas previstas pela portaria 351 do Ministério. O texto visa mostrar como prevenir a disseminação e efeito contágio das postagens relacionadas aos ataques nas escolas. A portaria promove sanções às plataformas, bem como a punição caso não sejam seguidas as determinações do Executivo.

Entretanto, segundo o secretário da Secretaria Nacional do Consumidor, Wadih Damous, o Telegram não respondeu à notificação feita pela pasta na última quarta-feira (19). Foi estabelecido um prazo de 24 horas para que a plataforma informe à PM os dados acerca dos grupos que possuíam pessoas suspeitas de planejar os ataques.