Ataques incendiários contra prédios públicos e veículos de prefeituras vêm sendo registrados em série desde segunda-feira (13) no Rio Grande do Norte. Segundo o governo do estado, foram registrados também disparos em algumas localidades. Pelo menos nove suspeitos de envolvimento com os ataques foram presos.
Para preservar o trabalho de inteligência e investigação, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social não informa “locais, quantidade ou tipos de ocorrências criminosas” dos atentados.
Diante da situação, diligências investigativas foram reforçadas e ações ostensivas, ampliadas em pontos estratégicos do estado. “Providências judiciárias também foram solicitadas pelas forças de segurança pública aos órgãos competentes”, informou o governo potiguar.
“Entre a madrugada e a manhã de hoje, nove pessoas foram presas; e armas, drogas, dinheiro, motocicletas e artefatos explosivos foram apreendidos. Em uma ocorrência, registrada na zona oeste de Natal, houve um confronto entre forças policiais e criminosos, ocasião em que um homem foi ferido, mas não resistiu”, informou, em nota, a assessoria governamental.
Governo do RN foi avisado sobre as ações criminosas
A Secretária de Segurança Pública do Rio Grande do Norte se pronunciou na manhã desta segunda-feira (14), e afirmou que os ataques, em pelo menos 18 cidades do estado e na capital, foram organizados por um grupo criminoso e que já havia um alerta desde a última segunda (13).
Segundo o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, o ataques estão sendo monitorados e ele avalia a possibilidade de envio de forças federais ao estado.
Acreditamos que com ações policiais anteriores, há 15 dias, onde houve um enfrentamento da segurança pública em relação a infratores, onde foi apreendida grande quantidade de drogas e armas, isso inquietou a delinquência a enfrentar o sistema de segurança pública", disse o coronel Francisco Araújo, secretário de Segurança Pública.
De acordo com a secretaria, o governo do estado havia sido avisado das ações criminosas e tinha reforçado o policiamento para tentar conter os atos. "Colocamos todo o sistema em atenção, com ações que começamos a empreender ontem à tarde para atenuar qualquer ação que tivesse", apontou.
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