Em podcast, Pedrinho Matador revelou ter mastigado o coração do pai

Serial killer, assassinado na manhã deste domingo (5), matou o pai para se vingar de assassinato da mãe

Revelação foi feita ao Cometa Podcast
Foto: Reprodução/Youtube
Revelação foi feita ao Cometa Podcast

O serial killer Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador,  assassinado na manhã deste domingo (5) em Mogi das Cruzes, São Paulo, havia revelado em uma entrevista a um podcast que mastigou um pedaço do coração do pai após matá-lo.

O crime ocorreu enquanto ambos estavam presos: "Matei meu pai na cadeia. Estava preso já, fiquei 42 anos preso. Meu pai também estava, eu arrumei um 'bem bolado' e cheguei até a cela dele", revelou o criminoso no Cometa Podcast. 

O assassino em série explicou que quando foi liberado pela Justiça para ir ao velório da mãe, assassinada pelo pai de Pedrinho, jurou vingança ao lado do caixão, onde prometeu que comeria o coração do pai.

"Eu só mastiguei [o coração]. Cortei o bico do coração e mastiguei, e joguei em cima do corpo", explicou o matador que disse no podcast que seu pai assassinou sua mãe para se vingar de uma suposta traição, fato que para o serial killer não teria ocorrido. Na entrevista, ele revelou ainda que por pouco seus irmãos também não foram assassinados.

"Minha mãe era da [Congregação] Cristã do Brasil, por 12 anos. Por causa de uma mentira, ele estragou minha família toda. Ele matou a minha mãe e só não matou meus irmãos porque eles saíram correndo, e lá fora os vizinhos recolheram. Eu estava preso já. Mas ele ia matar todo mundo", afirmou.


Quem é Pedrinho Matador

Foto: Reprodução
Pedrinho Matador tinha uma tatuagem escrita 'mato por prazer'

Pedro Rodrigues Filho tinha 68 anos é era considerado um dos mais cruéis assassinos em série do Brasil. Além do pai, ele é o autor do assassinato de diversos detentos, mortes que ele justificou porque "não ia com a cara" do preso ou porque o detento "roncava demais". Ele tinha uma tatuagem que dizia "mato por prazer".

Sua primeira prisão ocorreu em maio de 1973, quando tinha 19 anos. A soltura só aconteceu mais de três décadas depois, em 2007. Em 2011, ele foi preso novamente sendo liberado sete anos depois, em 2018.

Pedrinho chegou a ser condenado a mais de 400 anos de prisão e foi réu por 71 homicídios, mas confessou mais de 100 assassinatos.

Na manhã deste domingo ele foi vítima de uma emboscada no bairro Ponte Grande, em Mogi das Cruzes (SP). Dois homens encapuzados disparam diversas vezes contra Pedrinho, que morreu no local. Os criminosos fugiram de carro.

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