Nesta quinta-feira (16), o Partido dos Trabalhadores (PT) publicou uma nova resolução do diretório nacional, ao qual já havia sido aprovada no dia 13 de fevereiro. O diretório visa culpabilizar e punir todos os envolvidos nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, sendo a nova resolução como um maior reforço para que o processo contra os militares e financiadores envolvidos nos atos terroristas sejam vistos com maior necessidade.
Em um trecho da resolução, o partido destaca que "se engana quem avalia que o fascismo deixará de rondar nosso país. Os quatro anos de Bolsonaro permitiram que o ‘ovo da serpente’ fosse chocado, gerando um ambiente de violência, ódio, intolerância e discriminação na sociedade brasileira. Por isso, seguir na luta pela culpabilização e punição de todos os envolvidos, inclusive os militares – a desde os terroristas de Brasília até os grandes financiadores – é fundamental para a luta intransigente em defesa da democracia."
Eles reforçam que com o pedido, eles "acreditam na defesa da democracia e da vida, é preciso punir todos aqueles que participaram dos atos fascistas-terroristas de 8 de janeiro, dos crimes ambientais, dos crimes contra a vida e contra a democracia”.
Uma parte do documento que é destacada é o fato que as punições devem ser feitas "sem anistia", sendo essas as palavras de "ordem", pois a legenda acha que assim irão "culpabilizar os responsáveis e exigir que Bolsonaro e seus cúmplices respondam pelos seus crimes".
O texto faz questão de citar que há a necessidade de manter-se os progressistas unidos pelo "combate a extrema-direita", que é atualmente expressa "pelo bolsonarismo". "Esta unidade é mais do que nunca necessária, porque os desafios postos de hoje são muito mais complexos do que aqueles enfrentados de 2003 a 2016".
O PT ainda faz menções durante o texto para a crise vista nas terras yanomamis, no estado de Roraima, ao qual diversos indígenas se encontravam em estado grave de doenças e de desnutrição. A legenda ainda diz que Bolsonaro e os aliados são os culpados pelo grau em que os atos chegaram. Ainda imputam a si o compromisso para o fim a mineração ilegal nas terras indígenas e "apoiar com firmeza a orientação do presidente Lula neste sentido”.