Foi preso nesta sexta-feira (10), o homem suspeito pela morte do promotor paraguaio Marcelo Pecci, assassinado em maio de 2022. A prisão foi feita pela Polícia Federal no Rio de Janeiro. Pecci era paraguaio e fazia parte do Ministério Público, sendo responsável pelas investigações acerca do crime organizado e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo a nota da PF, o suspeito detido, que não teve nome divulgado, era foragido internacionalmente. Instituições como a Justiça Paraguaia e a Interpol procuravam o suspeito pelos crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
A PF contou com o auxílio do Centro de Cooperação Policial Internacional no Rio de Janeiro (CCPI-RJ). O suspeito foi encaminhado para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, Rio de Janeiro.
Em nota, a PF como ocorreu a prisão: "após sua abordagem pela Polícia Civil e confirmação de identidade pela PF e autoridades estrangeiras, a representação da Interpol da PF formulou pedido de prisão preventiva para extradição do alvo, a qual foi deferida em caráter de urgência pelo STF, após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República."
Marcelo Pecci foi assassinado a tiros na Península de Baru, na Colômbia. Segundo as autoridades policiais, dois homens armados chegaram montados em um jet ski e dispararam contra Pecci, sem saírem da água. Logo após, eles fugiram pelo mar.
Alguns turistas e banhistas tentaram socorrer Pecci, mas ele não resistiu aos ferimentos.
Pecci estava em lua de mel com a jornalista Cláudia Aguilera. Ela não foi ferida durante o ataque. A esposa conta que minutos antes ela havia anunciado que estava grávida do primeiro filho.