Justiça amplia bloqueio de bens de suspeitos de financiarem atos

Montante bloqueado, que subiu para R$ 18,5 milhões, será destinado às reformas dos bens vandalizados nos ataques golpistas de 8 de janeiro

Golpistas na Praça dos Três Poderes nos ataques de 8 de janeiro.
Foto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Golpistas na Praça dos Três Poderes nos ataques de 8 de janeiro.

A 8ª Vara Federal de Brasília aceitou o pedido da Advocacia Geral da União (AGU) e ampliou para R$ 18,5 milhões o bloqueio de bens de empresas e pessoas investigadas por financiar os atos terroristas promovidos, por bolsonaristas às sedes dos Três Poderes, ocorridos no último dia 8.

O montante bloqueado será destinado às reformas estruturais de bens vandalizados e o valor pode ainda aumentar.

A decisão do juiz Francisco Alexandre Ribeiro atinge mais duas pessoas físicas e sete empresas suspeitas de financiarem os ataques, o que complementa um bloqueio anterior, realizado em 12 de janeiro pelo mesmo magistrado, que impedia transações financeiras no valor de R$ 6,5 milhões de 52 pessoas identificadas como suspeitas nos crimes.

A AGU pediu também para que uma das pessoas citadas na primeira lista fosse retirada. De acordo com a instituição, os prejuízos mínimos considerados às sedes dos Três Poderes são de R$ 7,9 milhões no Palácio do Planalto; R$ 5,9 milhões no Supremo Tribunal Federal (STF); R$ 3,5 milhões no Senado; e R$ 1,1 milhão na Câmara dos Deputados.


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