Os técnicos do Ministério da Casa Civil, a pedido do ministro Rui Costa, estão sendo orientados a desenvolver uma maneira tecnológica de catalogar as obras bancadas por recursos federais que estão paradas em todo o Brasil. Para isso, os prefeitos e governadores deverão cadastrar tais obras para fazer um balanço da atual situação, coisa que segundo Rui Costa não existe tais informações.
O que se espera é que os gestores locais informem:
- estágio em que a obra parou;
- motivos para a interrupção;
- estimativa de orçamento para a conclusão da obra;
- data estimada para o fim da construção.
Com esses dados em mãos, a ideia do governo é dar prioridade as obras que estão mais avançadas, que necessitam de menos recursos e que tenham um maior impacto social e econômico com a finalização. Dentre elas, estão creches, escolas, hospitais e postos de saúde. O processo será liderado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento (SAM) da Casa Civil.
A expectativa é que a plataforma esteja pronta até o fim deste mês, dando cerca de duas semanas para as gestões publicarem as informações pedidas. Segundo o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um dos objetivos é terminar o maior número possível de obras públicas paradas logo no primeiro semestre, o que geraria novos postos de trabalho.
Após as informações serem coletadas, a Casa Civil deverá identificar quais são os ministérios responsáveis por cada obra, e depois serão levadas ao presidente, que então decidirá quais serão prioridade.
Para o ministro e integrantes da Casa Civil, é de suma importância dar segmento em tais obras, mas há o entendimento da existência de casos mais complexos, ao qual apenas 60 ou 90 dias serão pouco para a resolução do problema. Para isso, serão necessárias as explicações para a paralisação de cada uma delas.