O Faraó dos Bitcoins foi transferido para a Penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, conhecida como Bangu 1, no Complexo Penitenciário de Gericinó, após uma nova denúncia sobre organizar e chefiar uma "tropa" armada para monitorar e até matar concorrentes no mercado das criptomoedas.
A mais recente operação contra o Faraó revelou que Glaidson destinava parte dos recursos obtidos com o golpe da pirâmide financeira, disfarçada de investimentos em bitcoins, para custear aluguel de carros, compra de armas, pagamento de seguranças e contratação de detetives e pistoleiros para garantir a soberania no mercado.
A quebra do sigilo telefônico do Faraó revelou que ele recorria ao “setor de inteligência” para emitir a seus subordinados ordens diretas sobre quais concorrentes deveriam ser “zerados/eliminados”.
Alvo da Operação Krytpos, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) em agosto do ano passado, o Faraó foi preso na época por montar uma pirâmide financeira disfarçada de investimento em bitcoins.
Investigações concluíram que Glaidson foi o mandante da morte de Wesley Pessano e das tentativas de homicídio contra Nilson Alves da Silva e João Vitor Rocha da Silva Guedes, todos concorrentes dele.
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