A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de liberdade para Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, acusados de assassinar a ex-vereadora carioca Marielle Franco e o seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.
O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio manteve a prisão dos dois acusados em decisão assinada no dia 13 de setembro. Lessa e Queiroz continuam em prisão preventiva .
O magistrado argumenta que os sucessivos recursos de defesa têm causado a demora na conclusão do processo que investiga a morte da ex-vereadora há mais de cinco anos.
Júri poular
A primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou, em agosto deste ano, por unanimidade, o recurso apresentado pela defesa do PM reformado Ronnie Lessa para suspender o julgamento em júri popular .
O júri popular não é composto por juízes, mas sim por cidadãos comuns. No Brasil, ele é usado no julgamento de crimes dolosos, quando há intenção contra a vida.
A defesa de Lessa apresentou em junho deste ano o pedido de suspensão do júri, que foi negado pela relatora, a presidente do STF Rosa Weber. Um recurso foi levado para julgamento virtual, e a Primeira Turma, formada por cinco ministros, rejeitou o pedido.
Ao votar, Weber apontou que o recurso não trouxe elementos capazes de mudar seu entendimento. Ela foi acompanhada pelos demais ministros: Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso.
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