A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) manifestou, nesta quarta (24), “a mais profunda apreensão com o rumo da manifestação do pensamento no Brasil”. O comunicado oficial foi feito após a Polícia Federal realizar uma ação contra empresários de todo o país, ontem, a pedido do Ministro Alexandre de Moraes .
Em nota oficial em seu site, a organização defende que “é absolutamente irrazoável que conversas em redes privadas — insuscetíveis, por isso, de configurar qualquer ameaça — ainda que em termos veementes, recebam a resposta extremada que sofreram.”
A entidade afirmou ainda que não compete a ela “emitir juízo de valor quanto às opiniões e militância política dos seus representados”, mas que é preciso “testemunhar a coragem e a competência de empreendedores que arriscam seu patrimônio e seu trabalho colaborando com a riqueza do país.”
Assinado pelo presidente da associação comercial fluminense, José Antônio do Nascimento Brito, o texto menciona o nome do empresário José Isaac Peres, um dos alvos da operação e associado da ACRJ. Brito descreveu o fundador do Barra Shopping como uma pessoa que, “independentemente de suas escolhas políticas”, acredita no país e “contribui notavelmente para o seu desenvolvimento.”
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