Durante entrevista ao Flow Podcast, Jair Bolsonaro minimizou a aquisição de 60 próteses penianas infláveis e 35 mil comprimidos de Viagra pelas Forças Armadas. O caso está sob investigação do Tribunal de Contas da União.
“Próteses penianas. Até brincando, foram poucas, foram 20 ou 30 [próteses]. Pô, no Exército só tem 20 brochas?! Também o comprimido Viagra: foram 300 mil comprimidos. Um cara normal vai usar uns 300 comprimidos por ano? Se botar 300 mil dividido por 300, só mil pessoas estão usando isso aí”, declarou o presidente.
“Agora, o Viagra e o Cialis são usados para outras coisas. Tanto é que não foi para combater a disfunção erétil, foi para outra coisa. E não tem mulher que tira o seio? Pois é, tem cirurgia para ela também. A prótese peniana, o elemento tem relação sexual e quebrou o instrumento dele", ressaltou.
O presidente enfatizou ainda que cada ministro e ministério responde por esse tipo de compra. O chefe executivo do país deu ainda o exemplo de que a Força Aérea compra chiclete para mascar duranta os vôos por conta da pressão. "Não tem nenhum absurdo nessa questão aí.”
Polêmica em relação à compra de prótese peniana e Viagra
A polêmica em torno da aquisição do Viagra por parte do exército ganhou relevância após o deputado Elias Vaz (PSDB) e o senador Jorge Kajuru (Podemos), pedirem ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público Federal (MPF) que investigassem o motivo do Exército ter comprado 60 próteses penianas infláveis no valor de R$ 3,5 milhões.
Além das próteses, o deputado também apresentou ao Ministério da Defesa uma solicitação na qual pede explicações sobre os processos de compra de mais de 35 mil unidades de Viagra autorizada pelas Forças Armadas.
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