Moraes prorroga inquérito que apura milícias digitais antidemocráticas

Processo foi prorrogado por 90 dias para continuar as investigações contra grupo que teria atuado contra o Estado democrático de direito

Moraes deu prazo extra às investigações sobre uma suposta milícia digital que teria atuado contra a democracia
Foto: Reprodução
Moraes deu prazo extra às investigações sobre uma suposta milícia digital que teria atuado contra a democracia


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) , prorrogou por mais 90 dias o inquérito que apura a existência de milícias digitais. Relator do caso, Moraes deu prazo extra às investigações sobre uma suposta milícia digital que teria atuado contra a democracia e o Estado democrático de direito.

"Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações e a existência de diligências em andamento, nos termos previstos no art. 10 do Código de Processo Penal, prorrogo por mais 90 (noventa) dias, a partir do encerramento do prazo final anterior (6 de julho de 2022), o presente inquérito", diz o despacho do ministro, publicado nesta terça-feira.

Esta é a terceira vez neste ano que o inquérito é prorrogado pelo ministro do Supremo. O último prazo havia sido estendido em abril.


O inquérito sobre as milícias digitais foi aberto por determinação de Moraes, após provas colhidas pela PF sobre a articulação de grupos bolsonaristas nas redes sociais com ataques às instituições democráticas.

Foi no âmbito dessa investigação que o ex-deputado federal Roberto Jefferson foi preso em agosto de 2021. O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que está foragido nos Estados Unidos, também é alvo deste inquérito.

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