A Justiça do Rio converteu para preventiva a prisão em flagrante do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, acusado de dopar e estuprar uma paciente que dava à luz no Hospital da Mulher de Vilar dos Teles, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ele ficará preso por tempo indeterminado. Quando o inquérito policial for concluído, o documento será entregue ao MPRJ (Ministério Público do Rio), que decidirá pela manutenção ou não da prisão.
Bezerra foi preso na noite de domingo (10), acusado de estupro de vulnerável e, ainda naquela noite, foi levado para fazer exame de corpo delito no IML (Instituto Médico Legal) do Centro Rio. Na manhã do dia seguinte, agentes o transferiram para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio. Por medo de represália, a direção da unidade decidiu colocá-lo separado dos demais detentos. No final da tarde de segunda, por fim, o médico foi encaminhado para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Complexo Penitenciário de Gericinó, onde também permanece isolado.
Até o momento, três mulheres que afirmam ter feito parto com o especialista prestaram depoimentos na Deam de São João de Meriti. Para a Polícia Civil, tudo leva a crer que ele abusou de duas outras pacientes entre a tarde e noite de domingo. Aquele foi o terceiro procedimento cirúrgico de que o profissional participou durante o plantão.
As investigações tiveram início depois que funcionárias da unidade de saúde desconfiaram da conduta de Bezerra e decidirem filmá-lo escondido, usando um celular, durante o andamento dos partos. Nas imagens obtidas pela polícia, é possível ver que ele insere o pênis, rígido e ereto, na boca da paciente que estava sendo operada. As imagens serviram de prova para a prisão em flagrante do médico.
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