O cenário do prédio a mais de 40 horas em chamas na região da Rua 25 de Março mudou. Mais cedo, afastava-se a ideia de que o local corria risco de abalo eminente. Ao longo de uma vistoria dos bombeiros e da Defesa Civil, porém, os profissionais ouviram ruídos e estalos que podem indicar que a construção corre risco de desabar.
Ao GLOBO, o Major Marcos Palumbo afirmou que todos os profissionais dentro do prédio foram orientados a deixar as instalações. As viaturas próximas também foram afastadas.
"Não saímos do local, saímos do prédio. Ouviram barulhos e estalos. É muito tempo de incêndio, isso influencia na estrutura de aço e dilata o cimento. Ouvir estalos é um fator a mais, um problema maior. Tiraram as equipes e agora vamos desenvolver outras estratégias para chegar à edificação", afirmou Palumbo.
O desabamento, explicou o Major, está ligado ao volume de calor que as estruturas do prédio foram expostas. Ouvir ruídos de partes desmanchando, portanto, é um importante indicativo de que há perigo de se manter próximo a essas estruturas. Ainda não há previsão para que os bombeiros voltem a ocupar a edificação.
A líder dos lojistas locais, Claudia Urias, começou a avisar aos comerciantes que deixem a área. Inclusive, tentando convencer os mais insistentes de que há risco de desabamento no local.
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