Nesta segunda-feira (11), a Justiça determinou a prisão preventiva do agente penitenciário e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) Jorge Guaranho, suspeito de assassinar o guarda municipal Marcelo Arruda, ex-candidato a vice-prefeito na chapa do PT de 2020 em Foz do Iguaçu (PR) . O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa do Ministério Público do Paraná (MP-PR) na manhã de hoje.
Arruda foi morto a tiros na madrugada de domingo (10) na própria festa de aniversário . Devido à comemoração, que tinha como temática o próprio Partido dos Trabalhadores, o simpatizante de Bolsonaro teria interrompido o evento e atirado três vezes contra a vítima, acusa nota da legenda.
Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que o apoiador de Bolsonaro discute com o petista antes de assassiná-lo. De acordo com o boletim de ocorrência, ao invadir a festa, Guaranho teria gritado "aqui é Bolsonaro".
O petista também estava armado, reagiu e atirou contra o acusado.
Durante a coletiva, o promotor Tiago Lisboa disse que um juiz plantonista acatou o pedido de conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva ainda na noite de ontem. De acordo com ele, Guaranho está hospitalizado em estado grave e sob escolta.
"Embora ele se encontre internado, pelo que levantamos ontem, [...] o estado de saúde dele é grave, mas não sei hoje. [...] Mesmo na atual condição dele, ele teve a prisão decretada, e está em escolta da polícia militar e tão logo se reestabeleça, será ouvido. Uma audiência de custódia será realizada assim que ele estiver em condições e será ouvido no próprio processo penal", afirmou.
A partir de agora, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) fará parte das investigações, informou Lisboa, já que alguns pontos cruciais precisam ser apurados.
O corpo de Arruda está sendo velado nesta segunda, em Foz do Iguaçu.
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