Bruno e Dom: caso gera mais de 18 milhões de menções em redes sociais

Levantamento aponta que menos da metade das postagens, contudo, foram feitas do Brasil

Indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips foram assassinados no Amazonas
Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
Indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips foram assassinados no Amazonas

O assassinato do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira tem gerado grande repercussão no Brasil e fora do país. Segundo levantamento feito pela Quaest Consultoria, desde o dia 5 de junho, data em que os dois desapareceram, até a última quarta-feira, mais de 18 milhões de menções do nome deles foram feitas nas redes sociais, em mais de 100 países.

Somente no Brasil, o assunto foi citado em mais de 7 milhões de publicações, o que, no entanto, representa menos da metade das menções sobre o caso. Em segundo lugar vem os Estados Unidos, com pouco mais de 1 milhão de postagens tratando do assunto.

Na Inglaterra, país de origem de Dom Phillips, foram quase 500 mil menções. Além destes, outros países como Canadá, México, Índia, Austrália e Argentina também apresentaram altos índices de busca sobre o nome da dupla.

Investigações

Após a localização dos restos mortais de dois corpos e a confissão de um suspeito preso, a Polícia Federal inicia uma nova etapa na investigação que busca esclarecer o que aconteceu com o indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, que estão desaparecidos desde o dia 5 de junho no Vale do Javari, na Amazônia. Segundo a PF, o principal suspeito, Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado, admitiu o duplo assassinato por “disparo de arma de fogo”.

A partir desta quinta-feira, os investigadores começam a fazer o exame de DNA no material genético encontrado. Também está programada para hoje a localização do barco que era usado pela dupla e que teria sido afundado pelos criminosos para ocultar o assassinato. As armas e munições utilizadas no crime também estão sendo procuradas.

Escavados num igapó a 3 quilômetros da margem do Rio Itaquaí, no extremo Oeste do Amazonas, os "remanescentes mortais" — como definiu o ministro da Justiça, Anderson Torres — chegam a Brasília na noite desta quinta. A capital federal abriga a sede do laboratório de criminalística da PF. O inquérito, no entanto, continua a ser conduzido de Manaus. A previsão é que, dependendo da qualidade da amostra, o exame fique pronto até o fim da próxima semana.

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