Nesta terça-feira (14), a SPTrans informou ter solicitado à Justiça a execução imediata e a majoração da multa já aplicada por determinação judicial ao Sindmotoristas, em decorrência da greve de motoristas e cobradores de ônibus na cidade de São Paulo.
A empresa que gerencia o transporte coletivo na capital também afirmou ter solicitado a antecipação do julgamento do dissídio para hoje, na tentativa de encerrar a paralisação, e que aguarda decisão da Justiça.
De acordo com a companhia, o Sindmotoristas descumpriu a decisão liminar na Justiça do Trabalho que determinou a manutenção de 80% da frota operando nos horários de pico e 60% nos demais horários, gerando uma multa diária de R$ 50 mil. A SPTrans disse que vai autuar as empresas pelo não cumprimento da medida.
Durante a madrugada de hoje, das 150 linhas do Noturno, apenas 46 operaram normalmente. A partir das 4h, os veículos não saíram das garagens. Nesta manhã, 15 empresas estão paralisadas e 12 funcionando normalmente, afetando 713 linhas e 6,5 mil ônibus, que transportariam 1,5 milhão de passageiros no horário de pico .
A categoria rejeitou a contraproposta de reajuste salarial oferecida pelo setor, de aumento de 12,4% a partir de outubro — os profissionais pedem o reajuste a partir de maio.
Devido à mobilização, a Prefeitura suspendeu o rodízio de veículos e liberou as faixas exclusivas de ônibus e os corredores para circulação . A paralisação deve durar 24h.
Os agentes da CET estão na rua para organizar o trânsito. Acompanhe aqui o congestionamento em tempo real na capital paulista.
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