Neste domingo, manifestantes e amigos do jornalista Dom Phillips foram até a Praia de Copacabana para cobraram uma resposta nas investigações sobre o paradeiro do britânico e do indigenista brasileiro Bruno Pereira, que estão desaparecidos há uma semana. O grupo ocupou parte da orla com cartazes, na altura do Posta 6, a partir das 9 horas da manhã.
"Desespero total quando a gente soube e uma esperança de que eles estariam perdidos na floresta. Hoje uma certeza de eles não estarem mais entre nós", disse Maria Lúcia, sogra de Dom, que esteve no ato.
Na Praia de Copacabana, Dom Phillips costuma praticar stand up paddle, prática em que a pessoa fica em pé numa prancha e rema no mar.
"É um sentimento muito ruim, de muita tristeza e muita incerteza. A gente dorme imaginando o que pode ter acontecido e acorda sem informação nenhuma. É muito angustiante. Pra gente tem sido assim. Para a gente e para a família do Bruno. A maior parte das informações que recebemos é pela imprensa", disse Marcos Faria Sampaio, cunhado de Dom, em entrevista à GloboNews.
Marcos lembrou ainda das causas e luta de Dom pela defesa da Amazônia e das tribos indígenas locais. Além do amor que o jornalista mostra com a família.
"Ele sempre falava: 'Meu Deus é a natureza'. É um apaixonado e louco pelo Brasil. Os projetos dele eram sempre voltados para povos brasileiros. Agora ele estava em Salvador e dava aulas gratuitas de inglês. É muito triste tudo que está acontecendo para a gente", completou Marcos.
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