Elize diz acreditar que marido a perdoou pelo crime cometido
Matsunaga foi condenada a 16 anos e três meses de prisão após matar e esquartejar o cônjuge Marcus Matsunaga
Após ter a sua liberdade condicional concedida pela Justiça nesta segunda-feira (30), Elize Matsunaga afirmou acreditar que o seu marido, Marcos Matsunaga, já a perdoou pelo crime cometido. Ela foi condenada por matar e esquartejar o cônjuge.
Em vídeo divulgado pelo advogado Luciano de Freitas Santoro, repesentante de Elize, ela destacou que não pode mais consertar o que aconteceu, mas que está muito feliz com esse novo momento.
“Infelizmente não posso consertar o que se passou, o erro que cometi. Estou tendo uma segunda chance. Infelizmente, o Marcos não. Mas acredito na espiritualidade, que ele já tenha me perdoado e peço isso todas as vezes em minhas orações", ressaltou.
📍INACREDITÁVEL
— UMA PENSADORA 💭 (@umapensadora) May 31, 2022
Presa há 10 anos por matar e esquartejar o marido Marcos Matsunaga, Elize Matsunaga sai da cadeia, onde cumpriu parte da pena em penitenciária de Tremembé (SP). Em liberdade condicional, ela gravou um depoimento ao lado do advogado Luciano de Freitas Santoro. pic.twitter.com/4nQ0YPQOQw
Elize completou agradecendo pelo apoio das pessoas que a comprrendem, como advogados, familiares e amigos.
Condenada a 16 anos e três meses de prisão, a ex-garota de programa teve a liberdade condicional decretada às 17h35 desta segunda-feira. Na penitenciária, ela trabalhou no regime semiaberto para diminuir a pena.
Amante
O assassinato de Marcos Matsunaga é um dos mais emblemáticos do Brasil. Elize havia descoberto que ele tinha outra mulher como amante depois de contratar um detetive particular para espioná-lo. No jantar do dia 19 de maio de 2012, um sábado, ela resolveu confrontá-lo.
O empresário ficou indignado com o fato de ela ter contratado um investigador por R$ 8 mil usando o dinheiro dele e deu uma bofetada no rosto da mulher.
Depois de ouvir a ameaça de que seria internada em um hospício e ficaria sem a filha, Elize pegou uma pistola e deu um tiro na cabeça do marido na sala da cobertura duplex em que moravam na Vila Leopoldina, em São Paulo.
Na manhã seguinte, ela levou o corpo para o quarto de hóspedes, esquartejou em sete pedaços usando uma faca de cozinha. Começou o desmembramento pelos joelhos e terminou decepando a cabeça.
Em seguida, distribuiu as partes em três malas de viagem. Pegou o carro e jogou os membros na mata do município de Cotia, Região Metropolitana de São Paulo.
"Em nenhum momento, em nenhum dia, isso se apaga da minha cabeça. Já cheguei a sonhar com a cabeça dele empapada de sangue falando comigo", disse Elize em depoimento a um documentário.
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