Bolsonaro relaciona porte de armas à 'preservação da nossa democracia'
Falando sobre armas de fogo, Bolsonaro disse que a "garantia e liberdade" precisam ser asseguradas a qualquer custo, custe o que custar
Durante o evento de inauguração da duplicação na BR-101 e conclusão de acessos à ponte sobre o Rio São Francisco, em Sergipe, o presidente Jair Bolsonaro (PL) falou novamente sobre garantias inconstitucionais para, eventualmente, “preservar a democracia”.
“Nós defendemos o armamento para o cidadão de bem porque entendemos que arma de fogo, além de uma segurança pessoal para as famílias, também é a segurança para nossa soberania nacional e, a garantia de que a nossa democracia será preservada”, disse o mandatário.
“Não interessam os meios que, por ventura, um dia tenhamos que usar. A nossa democracia e a nossa liberdade são inegociáveis”, continuou o chefe do Executivo.
Uma das promessas carro-chefe de Bolsonaro em sua campanha eleitoral era a garantia da “liberdade” do povo brasileiro por meio de armas de fogo. Ele também costuma afirmar que “a liberdade vale mais que a própria vida”, principalmente quando se refere a decisões e pautas do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na última semana, o mandatário fez um discurso no mesmo sentido, do que poderia acontecer com “marginais em gabinetes [que] fustigam a liberdade do povo”.
“Nós, pessoas de bem, civis e militares, precisamos de todos para garantir a nossa liberdade. Porque os marginais do passado usam, hoje, de outras armas, também em gabinetes com ar-condicionado, visando roubar a nossa liberdade”, declarou o presidente.
“E começam roubando a nossa liberdade de expressão, começam fustigando as pessoas de bem, fazendo com que eles desistam do seu propósito. Nós, Forças Armadas, nós, forças auxiliares, não deixaremos que isso aconteça”, acrescentou.
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