Adrilles volta à Jovem Pan e critica artistas do Lolla: 'ditadura'
Comentarista demitido por gesto associado ao nazismo criticou manifestações de artistas contra Bolsonaro no Lollapalooza
Nesta segunda-feira (28), passados quase 50 dias desde sua demissão após gesto que foi considerado associação ao nazismo, Adrilles Jorge volta a integrar o corpo de comentaristas da Jovem Pan.
Na sua reestreia, fez comentários criticando Anitta e Pabllo Vittar - que chamou de “pseudoartistas” - pelas manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) no Lollapalooza, em São Paulo. Segundo o comentarista, o que acontece no país é uma “ditadura pseudoprogressista”.
“A melhor arma contra esses artistas, contra esses pseudoartistas, pseudoprogressistas, como Pabllo Vittar e Anitta, é deixá-los falar. A Anitta foi falar sobre o Lula e não sabia nem sequer se o presidente era do Executivo, do Legislativo, do Judiciário. Ou seja, é uma gente que não sabe o que está acontecendo, gente completamente ignorante da realidade sociopolítica brasileira ”, afirmou.
Segundo Adrilles, "pessoas de direita estão sendo rigorosamente perseguidas, desmonetizadas e massacradas” , que há uma “uma luta do bem contra o mal” e uma “ditadura pseudoprogressista encrustada no Judiciário, na mídia, nas escolas e nas universidades” , que quer “a todo custo demonizar o presidente”.
A demissão do comentarista por gesto associado ao nazismo aconteceu no dia 9 de fevereiro. Ele fez um gesto similar ao da saudação nazista “Sieg Heil” durante debate no programa Opinião, da Jovem Pan News.
Em nota lida ao vivo durante o programa Jornal da Manhã, a emissora repudiou o caso e disse que as opiniões de comentaristas “não refletem as posições do grupo Jovem Pan”. O comentarista, por sua vez, disse que foi alvo da cultura do cancelamento.
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