SP institui Política Municipal de Busca de Pessoas Desaparecidas

Política reforça a Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, que em 2021 localizou mais de 700 pessoas

Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo
Foto: Afonso Braga/Câmara Municipal de São Paulo
Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo

A cidade de São Paulo ganhou um reforço nas políticas públicas voltadas para a localização familiar e busca de pessoas desaparecidas. O Diário Oficial publicou o DECRETO Nº 60.995, de 10 de janeiro de 2022, promulgado pelo prefeito Ricardo Nunes, onde Institui a Política Municipal de Busca de Pessoas Desaparecidas, Localização Familiar e Atenção a Familiares de Pessoas Desaparecidas, bem como define as diretrizes para a sua implementação.

Mas, mesmo antes do decreto, a Cidade de São Paulo, por meio da Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), realiza ações efetivas no âmbito da localização de pessoas desaparecidas na cidade.

"A instituição desta política marca uma importante conquista e o reconhecimento pelo trabalho de busca por pessoas desaparecidas já realizado aqui na capital através de ações desenvolvidas pela Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos", afirma Claudia Carletto, secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania.

"Representa uma estruturação e reforço essenciais para nosso trabalho e campanhas de conscientização sobre a busca por pessoas desaparecidas, para que ainda mais casos possam ser resolvidos", conclui.

Desde o ano passado, graças a uma parceria com as concessionárias Companhia do Metropolitano de São Paulo e ViaQuatro, quem passa pelas estações de metrô pode ver nas telas da TV Minuto, instaladas dentro dos vagões, e nas demais telas espalhadas pelas estações, vídeos com imagens de pessoas desaparecidas na cidade de São Paulo. Os alertas também podem ser vistos nos monitores presentes no Shopping Light.

A SMDHC também mobilizou os cidadãos da cidade com a campanha “Se você estivesse aqui...”, aliando informação e sensibilidade na divulgação de pessoas desaparecidas e promovendo a empatia da população para com esta causa.
Ações como essa, aliadas a um trabalho de busca ativa e qualificada, geram resultados significativos.

Só no ano passado, de 2.555 solicitações e registros de desaparecidos, somando os casos registrados no IML – Instituto Médico Legal, em hospitais, perda de contato e localização familiar, foram localizadas 752 pessoas.

"Contar com uma Política Municipal de Busca de Pessoas Desaparecidas permite estruturar de maneira mais eficiente e transparente nossos esforços neste trabalho, otimizando políticas e fortalecendo a capacidade do poder público em identificar e solucionar casos, além de ajudar na prevenção de novas ocorrências", afirmou Darko Hunter, coordenador da Divisão de Desaparecidos da SMDHC.

A Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos também conta com um Posto Avançado de atendimento dentro do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), na rua Mauá, nº 36 – próximo à Estação Júlio Prestes. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.