Julgamento da Boate Kiss: Quem são os réus e quais são as acusações

Em 27 de janeiro de 2013, um incêndio na casa noturna matou 242 pessoas e deixou outras 636 feridas

O incêndio

No dia 27 de janeiro de 2013, um incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, matou 242 pessoas e deixou outras 636 feridas. O acidente comoveu o país e levantou o debate sobre a segurança nas casas noturnas ao redor do país

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Julgamento do caso

Mais de 8 anos depois, o julgamento do caso vai acontecer. Os quatro réus serão julgados pelas mortes e pessoas feridas. A expectativa do Tribunal de Justiça é que demore cerca de 15 dias para a conclusão do caso. E quem são os reús? Veja na sequência:

BBC Brasil

Luciano Bonilha Leão

Segundo a denúncia do Ministério Público, o produtor musical Luciano Bonilha Leão comprou e ativou os fogos de artifício que deram início ao incêndio na boate. O advogado de defesa alega que ele não é culpado, mas uma vítima do caso

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Marcelo de Jesus dos Santos

O vocalista da banda, Marcelo de Jesus dos Santos foi quem levantou um artefato dos fogos de artifício em direção ao teto da boate. As chamas encostaram na espuma acústica, o que ajudou a propagar as chamas. Para a advogada de defesa, ele também é mais uma vítima

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Mauro Hoffmann

Mauro Hoffmann era um dos sócios da Boate Kiss. Em depoimentos, ele sempre sustentou que era “apenas um investidor”, sem envolvimento no funcionamento da casa noturna. O advogado de defesa afirma que que ele não tinha qualquer participação na rotina da boate

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Elissandro Spohr

Elissandro Spohr também era sócio do estabelecimento e estava dentro da boate quando houve o incêndio. Elissandro chegou a ficar hospitalizado por ter inalado fumaça. O advogado responsável pela defesa acredita que o julgamento será a oportunidade para que seu cliente dê a sua versão do que aconteceu

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