Bolsonaro fala de nova onda e diz que precisamos aprender a conviver com o vírus
Presidente ainda fez declarações sobre o fechamento de aeroportos e como se vê um "alvo" da imprensa
Nesta sexta-feira (26), durante um pequeno encontro com apoiadores no Cercadinho, o presidente Jair Bolsonaro fez declarações sobre diversos tópicos, como a polêmica do cartão corporativo, a segunda onda de Covid-19 na Europa e seu consequente fechamento de aeroportos ao redor do mundo.
Sobre o cartão corporativo, que é frequentemente questionado pela imprensa e pelos cidadãos, tendo em vista os altos valores registrados em extrato. Ele perguntou a um dos presentes se eles sabiam o quanto ele ganhava, em salário líquido, pela sua posição no Poder Público. "25 mil reais. É muito? É pouco? Não sei", revelou.
Depois, disse que a "maldade da imprensa" em relação ao cartão corporativo "é enorme", explicando que usa o recurso para pagar as contas. No fim, disse que tenta dar exemplo e brincou: "é a minha vida. Podia pegar 24 mil por mês e tomar de Tubaína".
Sobre a Economia, Bolsonaro declarou que o Brasil é um dos países que está se saindo melhor em relação aos outros. O presidente ainda disse que, se deixado a cargo de alguns governadores, eles teriam "quebrado o Brasil. [Dizer] "fique em casa", para quem tinha salário fixo, né?" questionou.
Antes mesmo de ser questionado sobre o fechamento dos aeroportos, Bolsonaro citou a incidência dos casos de Covid-19 na Europa, que alarmam a população mundial acerca de uma segunda onda. Porém, mesmo considerando a situação "lamentável", o presidente se mostrou resistente e disse que não ia conversar sobre isso.
Por fim, quando um dos apoiadores pediu a pausa de atividades aéreas entre o Brasil e outros países, o presidente se irritou e disse: "Não precisa disso. O vírus já está aqui (...) Precisamos aprender a conviver com o vírus, infelizmente", declarou.
Assista ao vídeo na íntegra: