MP de Minas vai apurar ação de policiais que imobilizaram mulher em Itabira
Ministério Público de Minas Gerais vai investigar a conduta dos policiais militares que imobilizaram, com violência, uma mulher com uma criança no colo
O Ministério Público de Minas Gerais vai investigar a conduta dos policiais militares que imobilizaram uma mulher com uma criança no colo. O caso aconteceu, na última sexta-feira (5), no município de Itabira e repercutiu nas redes sociais.
Não sei oq a garota estava fazendo mas olha a situação 💔
— Sophia Rodrigues (@reclameskaths) November 5, 2021
Itabira sendo Itabira pic.twitter.com/ie4m75VCap
O Procurador-Geral de Justiça Jarbas Soares Junior afirmou, em uma publicação nas redes sociais, que o MP tem "o dever funcional de apurar" as atitudes dos PM's. Ele ainda garantiu que as investigações serão feitas acerca do caso.
O @MPMG_Oficial tem o dever funcional de apurar as condutas dos militares que prenderam, de forma violenta, uma senhora com as crianças no colo, hoje, em Itabira-MG. Será instaurado o PIC. Sabemos que as lideranças da @pmmg190 não coadunam com isto.
— Jarbas Soares Junior (@jarbassoaresjr) November 6, 2021
O prefeito de Itabira, Marco Antônio Lage (PSB), também se manifestou nas redes sociais e afirmou que a ação dos PM's precisa ser apurada "com rapidez e rigor".
Entenda o caso
Policiais Militares de Itabira, no interior de Minas Gerais, foram flagrados abordando uma mulher de forma violenta no centro da cidade. Apesar de segurar um bebê no colo e estar com outra criança ao seu lado, ela foi derrubada e imobilizada por um dos agentes, que colocou o joelho em seu pescoço.
O menino tentou defender a mulher, mas foi afastado pelo segundo policial. Testemunhas que passavam pelo local também tentaram intervir, sem sucesso. Uma delas conseguiu pegar o bebê para que ele não se machucasse quando a mulher já estava imobilizada.
Ao portal UOL, o tenente-coronel Santiago, porta-voz da corporação, disse que um homem que acompanhava a mulher tem anotações criminais por lesão corporal. Em nota, a polícia afirmou que o casal foi preso por porte ilegal de arma de fogo e munições, e que o homem estava com quatro munições de calibre .32.