Fokker da TAM: 10 fatos sobre o acidente que completa 25 anos hoje

O voo 402 da TAM partiu de Caxias do Sul com destino a Recife em 31 de outubro de 1996. Depois de uma escala em São Paulo e uma falha em um equipamento, a aeronave caiu 24 segundos após a decolagem em uma rua próxima ao aeroporto, matando todos os ocupantes e outras três pessoas em solo.

Causa do acidente

Segundo as investigações, o acidente foi causado por uma falha no reversor da turbina direita do avião, que abriu durante a decolagem. Segundo projeções do fabricante, as possibilidades de um fato como esse acontecerem eram de um em 100 bilhões

Reprodução/TV Globo

Manobra ineficaz

A aeronave não manifestou o problema para os pilotos, que efetuaram uma manobra de correção que se mostrou equivocada. Assim, eles perderam o controle da aeronave, que desacelerou e caiu a 2 km do aeroporto de Congonhas

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Cenas de filme

Durante a queda, as asas do Fokker cortaram dois prédios na região do Jabaquara, e destelhou uma terceira. Um, na Avenida Jarupari, e outro, na esquina da Luís Orsini de Castro.

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Vítimas

Todas as 96 pessoas que estavam no avião morreram. No local da queda - a rua Luís Orsini de Castro -, a aeronave atingiu as casas dos números 59 a 125. Três ocupantes da casa número 77 também morreram.

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Vítimas

A última vítima do acidente morreu quase um mês após a queda, em 29 de novembro de 1996. Dirceu Barbosa Geraldo foi atingido em terra, e teve 61% do seu corpo queimado. Ele morava na rua Luís Orsini de Castro.

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Órfãos

Cerca de 60 crianças ficaram órfãs após o acidente. Entre elas, o pai de William Arjona, que defendeu a seleção brasileira de vôlei nos Jogos Olímpicos Rio 2016 na campanha da medalha de ouro.

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Indenização

A Northrop Grumman Corporation, fabricante do Fokker, foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a indenizar todas as famílias das vítimas com 333 salários mínimos.

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Falta de assistência

Sandra Assali, uma das 80 viúvas da tragédia, relatou que a companhia aérea nunca ligou para avisar que seu marido estava entre as vítimas. Ela criou a Associação Brasileira de Parentes e Amigos das Vítimas de Acidentes Aéreos.

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Falta de assistência

À época, programas assistência em emergência e comunicação não existiam. O acidente foi responsável por mudar a conduta da aviação no país. Sandra escreveu um livro com sua história, chamado "O Dia Que Mudou Minha Vida".

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Indenização

A entidade criada por Sandra se empenhou na luta pelo seguro obrigatório para os familiares das vítimas. Na época, o valor era de R$ 14 mil, enquanto na Europa, chegava a 130 mil euros. Em 2009, foi enfim corrigido e chegou a R$ 41 mil. Agora, o valor é de R$ 53 mil. O grupo presta assistência psicológica e jurídica para outras vítimas afetadas por desastres aéreos em todo país.

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