Prefeitura de SP demite dois servidores que recusaram vacina contra Covid-19
Funcionários comissionados descumpriram decreto publicado em abril pelo prefeito Ricardo Nunes que obriga vacinação na administração pública
A prefeitura de São Paulo exonerou nesta sexta-feira (29) dois funcionários comissionados que não cumpriram a determinação do decreto que tornou obrigatória, em agosto, a vacinação contra a Covid-19 de servidores municipais da administração direta e indireta.
As exonerações foram determinadas pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB). Desde quinta-feira, é obrigatória a apresentação do passaporte de vacina para ingresso no Edifício Matarazzo, sede da prefeitura paulistana.
A administração municipal está fazendo o levantamento sobre a vacinação dos servidores efetivos. O processo foi dividido em duas etapas. Na primeira, houve o cruzamento de dados da Controladoria Geral do Município, da Secretaria Executiva de Gestão e da Secretaria Municipal de Saúde.
Na segunda etapa, ainda em andamento, estão sendo levantadas informações de cada unidade administrativa da prefeitura.
O município está verificando, ainda, os comprovantes de vacinação de servidores residentes fora da capital paulista, além de servidores que não tomaram as doses dentro do prazo estipulado pelo calendário nacional de vacinação.
Os servidores que não apresentarem uma justificativa médica para não terem se vacinado estarão sujeitos às sanções previstas no estatuto do servidor municipal, entre elas a demissão.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, cerca de 92% dos adultos da capital paulista estão com vacinação completa.