5 sinais para identificar se uma criança está sofrendo abuso

Especialista explica que o comportamento de uma criança pode ser um dos maiores indicativos para detectar se ela sofre algum tipo de violência; saiba os sinais

1. Mudança no comportamento

O psicólogo e coordenador da Clínica Espiral, especializada em atendimentos a traumas e violências, Guilherme Silveira Caltabellotta, afirma que mudanças na conduta podem ser um sinal de alerta. "Uma criança que era muito alegre, costumava brincar bastante e começa a ficar mais calada, no canto dela e sem interagir, por exemplo, pode ser um indicativo", explica.

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2. Observar produções gráficas

É sempre importante analisar as criações produzidas pela criança, como desenhos, para verificar se há representações que não sejam apropriadas para a idade dela ou até mesmo que denunciem algum tipo de abuso vivido por ela.

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3. Modo de agir perto de outras pessoas

Silveira ressalta a importância de observar como a criança se comporta quando está próxima de alguma pessoa, seja de quem ela já conhece ou nunca viu. Uma possível mudança de comportamento com alguém que antes ela se sentia confortável e passou a ficar retraída também é um ponto que merece atenção.

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4. Sinais físicos

Além da parte comportamental, possíveis marcas e manchas pelo corpo, como arranhões e pontos vermelhos, devem ser analisados e conversados com a criança. A comunicação, segundo o psicólogo, deve ser feita de maneira adequada e cautelosa, já que, em casos de violência, o abusador geralmente faz ameaças à vítima.

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5. Traumas psicológicos

Traços de ansiedade e comportamento mais depressivo também podem indicar algum tipo de abuso. "Identificar alguma mudança na alimentação, por exemplo, quando a criança começa a experimentar a comida de forma excessiva repentinamente e acaba ganhando um pouco de peso chama a atenção", salienta Silveira.

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Sempre escutar a criança

O especialista destaca que, em casos como os listados anteriormente, por exemplo, o ideal é conversar com a criança e tentar entender a situação. "É importante salientar que esses pontos não necessariamente indicam violência, mas mostram que há alguma questão que precisa ser analisada", explica.

Elza Fiúza/ Agência Brasil