Com a queda das redes, família Bolsonaro e outros políticos promovem Telegram

O canal do presidente conta com 972 mil inscritos até o momento; Ciro Gomes, Lula e Márcio França aproveitaram a situação para divulgar seus canais na plataforma

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Presidente Jair Bolsonaro (sem partido)

Após o Whatsapp, Instagram e Facebook saírem do ar na tarde desta segunda-feira (4) , o presidente Jair Bolsonaro aproveitou para divulgar seu canal no Telegram.

“Muitas redes sociais encontram-se com instabilidade constante, siga-nos no nosso canal do Telegram”, publicou Bolsonaro em sua conta no Twitter após o WhatsApp cair.

Além do chefe do Executivo, seu filho o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) havia publicado uma mensagem parecida com a do pai poucos minutos antes. 

“WhatApp caiu? Faça parte do meu canal do Telegram e não perca nenhuma notícia”, escreveu Flávio.

O canal do presidente conta com 972 mil inscritos até o momento. O de Flávio Bolsonaro conta com 89 mil membros.

No Twitter, alguns usuários apontam para a  instabilidade do Telegram e reclamam que só falta o Bolsonaro sair do poder. "Facebook caiu, Instagram caiu, Whatsapp caiu, Nubank caiu, Telegram caiu.... Acho que entenderam errado, o que o povo pediu na rua sábado era para o Bolsonaro cair", escreveu internauta referindo-se aos atos contra o presidente do dia 02 de outubro .

A oposição ao governo também se manifestou a respeito da queda das redes sociais e alfinetaram a dependência da família Bolsonaro com as redes sociais. 

Outros representantes políticos também aproveitaram o momento para divulgar seus canais em outros aplitcativos. O ex-presidente Lula, por exemplo, usou sua conta no Twitter para chamar seus seguidores para o Telegram:

Ciro Gomes, ex-ministro e pré-candidato à Presidência, também aproveitou a situação para falar sobre seu canal no outro aplicativo:


Além deles, outros políticos como o ex-governado de São Paulo, Márcio França, usaram o momento para se lançar em outras plataformas. "Uma vez por semana, vamos liberar o envio de mensagens para todos os integrantes do grupo. Assim, vocês podem mandar suas perguntas, ideias e sugestões", escreveu França.