Mulher passa mal e morre em festa de despedida em meio à pandemia

"O samba não parava de tocar", relatou um dos amigos da vítima

Foto: Reprodução/redes sociais
Marina Gomes Vieira tinha 31 anos

Uma mulher de 31 anos morreu na noite do último sábado (21), em uma festa que acontecia em Garulhos, na Grande São Paulo. Marina Gomes Vieira, passou mal durante a despedida de solteiro de sua amiga. Pessoas que estavam no local, reletaram que a banda não parou de tocar enquanto a vítima era socorrida.

"Primeiro ela teve uma convulsão, depois uma parada cardíaca. Ela foi reanimada por uma enfermeira que estava no local, em outra mesa. Ela foi reanimada duas vezes antes de chegar o socorro. Enquanto isso, o samba não parava de tocar. Estamos todos indignados com isso", disse Wesley Miotti, amigo que estava acompanhando Marina. O momento foi registrado e publicado no Instagram, confira: 

De acordo O Globo, Marina começou a se sentir mal depois de tomar uma cerveja e de uma rodada de tequila, no Armazém Maya. Em seguida, disse para os amigos que não estava passando bem. 

Uma testemunha, que preferiu não se identificar, relatou que o estabelicimento não permitiu que o corpo de Marina fosse retirado do local. Os amigos da vítima então decidiram ligar para o Samu. "O que aconteceu foi deprimente, uma coisa estúpida", disse. 

O socorro demorou cerca de 34 minutos para chegar. "O Samu chegou muito depois, mas eles passaram com custo, os bombeiros passando com a música tocando, ninguém parou, ninguém teve a sensibilidade de parar. Foram atender e ela morreu no local. Fizeram massagem cardíaca e ela já saiu morta", informou a testemunha. 

O Armazém Maya funcionava normalmente. O estabelecimento informou que por não ser uma casa de shows, mas um bar com música ao vivo, eles não têm a obrigação de ter uma ambulância no local. 

Em contato com O Globo, a emepresa informou ter prestado todo o atendimento para Mariana. Ainda de acordo com o eles, a vítima saiu do local com vida e os clientes que estavam na despedida de solteiro não foram obrigados a pagar a conta.