TSE nega pedido da PF para bloquear monetização dos canais da família Bolsonaro

Pedido está vinculado ao inquérito que investiga as acusações sem provas contra as urnas eletrônicas realizadas pelo presidente

Foto: Reprodução
TSE nega pedido da PF para bloquear monetização dos canais da família Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) , bem como seus filhos Eduardo, Flávio e Carlos, podem continuar a receber os repasses de valores das suas contas no YouTube, Instagram, Facebook e Twitter. Este foi o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que rechaçou um pedido da Polícia Federal para que houvesse uma suspensão no pagamento aos canais bolsonaristas. As informações são da jornalista Camila Mattoso.

O pedido havia sido realizado com base no inquérito que investiga as transmissões ao vivo do presidente, em que ele ataca - sem provas - o sistema eleitoral de votação, as urnas eletrônicas.

De acordo com o órgão de segurança federal, as páginas bolsonaristas atuam com uma "dupla sustentação", já que os canais "que repercutem as insinuações ganham com o número de visualizações geradoras da monetização” e o conteúdo compartilhado se fortalece “pela multiplicidade de canais que reiteram a mensagem".


Luis Felipe Salomão, corregedor-geral do TSE, negou o pedido - que também envolvia outros agentes públicos como a deputada Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP) e Daniel Silveira (PSL-RJ). O argumento do servidor foi de que as lives são "instrumentos relacionados ao exercício de suas funções".