Pazuello e namorada são flagrados sem máscara saindo de hotel em Brasília

Ex-ministro da Saúde, general estava acompanhado da médica Laura Appi, que também não usava o equipamento de proteção

Foto: O Globo
Pazuello e namorada foram vistos sem máscara nesta terça-feira (13)

O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello , foi fotografado sem máscara em Brasília na manhã desta segunda-feira. O registro foi feito em frente ao Hotel de Trânsito de Oficiais (HTO), onde o general da ativa mora. Ele estava acompanhado da namorada, a médica infectologista Laura Appi, de 33 anos, que também não usava o equipamento de proteção.

As fotos mostram o casal saindo da hospedagem destinada a militares de alta patente na capital federal. Em seguida, os dois entram em um veículo oficial da Presidência da República. As imagens foram feitas pelo portal Metrópoles.

O uso de  máscara em locais públicos é obrigatório no Distrito Federal desde abril do ano passado. A medida visa conter a propagação do coronavírus e pode resultar em multa de R$ 2 mil a R$ 4 mil.

Pazuello atualmente é chefe da Secretaria de Estudos Estratégicos . O cargo é vinculado à Presidência da República. Appi foi nomeada como assessora na Saúde, ainda na gestão de Pazuello. Atualmente, ela atua como diretora de programa na Secretaria de Atenção Primária à Saúde.

Esta não é a primeira vez que Pazuello aparece em local público sem máscara. Em abril, o general foi flagrado em um shopping de Manaus sem utilizar o equipamento de segurança.

O general e ex-ministro consta entre os investigados na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. A CPI apura a responsabilidade de Pazuello na crise de abastecimento de oxigênio no Amazonas, em janeiro deste ano, e a lentidão do militar para adquirir vacinas.

Pazuello também é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF). O órgão federal moveu uma ação por improbidade administrativa contra o ex-ministro. O processo aponta um prejuízo causado pela gestão de Pazuello de pelo menos R$ 122 milhões.

Os procuradores também identificaram “negligência” nas negociações para a compra de vacinas. Na avaliação do MPF, Pazuello agiu de forma dolosa, ou seja, com intenção de atingir um determinado resultado.