Após agressões, grupo articula para retirar PCO da organização dos protestos
Presidente municipal do PDT de São Paulo, Antonio Neto diz que não se pode tolerar extremismos nos protestos; PCO agrediu apoiadores do PSDB e tucanos não abandonarão os atos contra o presidente da República
A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e o diretório municipal do PDT de São Paulo solicitaram aos articuladores das manifestações contrárias ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que retirem o PCO do grupo de organizadores. As informações são da jornalista Camila Mattoso.
A reivindicação ocorre após as agressões do partido a militantes do PSDB , que foram agredidos no ato do último sábado (03). Em outras capitais, casos semelhantes foram registrados contra apoiadores de outras siglas.
Antonio Neto, presidente do PDT-SP e da CSB, publicou um texto onde alega que "não há mais tempo para vaidades, tampouco para sectarismos". Na publicação, Neto pede para que os organizadores excluam o "grupelho" do coletivo que gerencia os atos.
"Não podemos tolerar extremismos nem atitudes típicas daqueles que estamos na luta para derrotar", diz Antonio. O PSDB, partido agredido pelos militantes do PCO, se manifestou de maneira contrária à violência e ressaltou que continuará indo às ruas para pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro .