Enterro do miliciano Ecko tem queima de fogos de cinco minutos
Chefe da maior milícia do Rio também ganhou pichação no muro de cemitério em Paciência: 'Sempre será lembrado'
O corpo do miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko , foi enterrado no início da tarde deste domingo no cemitério jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Oeste do Rio. A cerimônia contou com a presença de mais de 100 pessoas e teve mais de cinco minutos de fogos. Próximo ao cemitério, uma foi feita uma pichação em homenagem ao paramilitar.
"Valeu por tudo. CL 220 e Ecko. Sempre será (sic) lembrados". CL 220 é uma alusão a Carlinhos Três Pontes, irmão de Ecko morto pela polícia em 2017. Na ocasião, Ecko herdou o controle da milícia de Carlinhos.
O enterro do criminoso ocorreu ao meio dia deste domingo, dia 13. Ele foi velado na capela 3, por amigos e familiares. Na porta do cemitério, havia quatro viaturas da Polícia Militar. A PM informou que reforçou o patrulhamento na região. Agentes da inteligência da Polícia Civil também acompanharam o cortejo.
Ecko, chefe da maior milícia em atividade do estado, morreu nesse sábado (12), ao visitar a mulher e os filhos na Comunidade das Três Pontes, em Paciência, na Zona Oeste do Rio.
A Polícia Civil, que já monitorava o miliciano há seis meses, cercou a casa por volta das 8 horas da manhã. Ao notar a chegada dos agentes, Ecko tentou fugir, foi baleado com dois tiros no peito e chegou ao Hospital Municipal Miguel Couto, para onde foi socorrido, já sem vida.