Morre Ecko, chefe da maior milícia do Rio, após operação da Polícia Civil
O chefe da maior milícia do Rio de Janeiro e um dos mais procurados do país foi baleado neste sábado (12)
Wellington da Silva Braga, mais conhecido como Ecko, morreu neste sábado (12) após ser baleado na Operação Dia dos Namorados, da Polícia Civil do Rio. O chefe da maior milícia da capital fluminse e um dos mais procurados do país foi baleado durante confronto e chegou a ser levado de helicóptero para o Hospital municipal Miguel Couto, no Leblon, mas não resistiu, informou o jornal Extra.
Após seis meses de investigação, a Polícia Civil escolheu este sábado como o dia ideal pra capturar Ecko. Participaram da operação Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPim), Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Draco), Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) e Subsecretaria de Inteligência. A operação foi coordenada pela Subsecretaria de Planejamento Operacional.
A milícia Ecko, que antes era restrita à Zona Oeste, já estavam presente em 20 bairros da capital e outros seis municípios da Baixada Fluminense e da Costa Verde. Mesmo sendo réu em nove processos criminais, o miliciano circulava pela capital escoltado por seguranças, frequentava bairros nobres e dialogava com policiais e traficantes.
Reação e segundo tiro
Já rendido e baleado pela Polícia Civil do Rio, Ecko teria tentado reagir e acabou sendo levando um segundo tiro. "Ecko foi alvejado com dois tiros. Quando ele tentou fugir pelos fundos [da casa], ele foi alvejado com um tiro. Durante o trajeto da van para o helicóptero, ele tentou tirar a arma de uma policial feminina, e foi efetuado o segundo disparo. É importante ressaltar que a ação foi rápida, o socorro foi bem rápido", disse o subsecretário de inteligência, Thiago Neves, ao G1.
O miliciano foi capturado sem guarda-costas, mesmo tendo à disposição cerca de 100 seguranças, na Favela Três Pontes. Ele estava indo visitar a casa da mulher e dos filhos.