Adolescente planejava massacre em escola em BH

A jovem pretendia atacar colegas e familiares; polícia pede que responsáveis estejam alertas ao comportamento dos filhos

Foto: Google Street View/Reprodução
Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes realiza as investigações do caso


Uma  adolescente anunciou, por meio das redes sociais, um  massacre na escola e atentados contra famílias e mobilizou a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que realizou a operação Males Adversus , no último sábado (15). As informações são do jornal Estado de Minas.

A polícia rastreou mensagens que a menina dizia que ia matar os colegas e familiares. Os agentes solicitaram um mandado de busca e apreensão na casa dela, em Belo Horizonte. No quarto da jovem foram encontradas facas e um facão. As investigações seguem em andamento.

Nesta segunda-feira (17), a polícia fez um apelo para que os responsáveis observem o comportamento dos filhos. "Queremos tornar público para que os pais fiquem atentos a situações em que os filhos, de repente, possam estar envolvidos", alerta o chefe do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes, Agnelo Baeta.

A delegada Danielle Aguiar pede que os pais observem o comportamento dos filhos na internet e estejam atentos aos objetos que os filhos possuem nos quartos. "O comportamento dos adolescentes tem mudado, sobretudo no panorama atual, e requer atenção dos familiares e dos pais, que sejam diligentes na condução da educação, na fiscalização dos atos", ressalta a delegada.


Danielle Aguiar reforça que a família faça o monitoramento das redes sociais dos filhos, observem os grupos que fazem parte nos aplicativos de mensagens, e assuntos do que têm interesse.


"É importante que os pais façam essa fiscalização, estejam atentos a qualquer mudança de comportamento. Às vezes, o adolescente, do nada, começa a ficar introspectivo, a se isolar da família, não tem amigos. Então o pai tem que buscar sobretudo manter o diálogo saudável com os filhos e, além disso (de mostrar que está ali como um amigo), tem que exercer sua autoridade", reitera a delegada, ao completar que, se necessário, os pais devem buscar ajuda profissional .