Salles diz que ajuda estrangeira poderá antecipar fim do desmatamento ilegal
Ministro do Meio Ambiente reiterou que busca "recursos tangíveis, volumosos e imediatos" para que a fiscalização seja intensificada
O Ministro
do Meio Ambiente, Ricardo Salles, concedeu uma coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (22), após a participação
do presidente da República Jair Bolsonaro
(sem partido) na Cúpula do Clima, e reiterou
que a ajuda financeira
de "paises, empresas e entidades" serão fundamentais
para que as metas estabelecidas sejam antecipadas. Assista a coletiva na íntegra:
Segundo o ministro, as medidas
traçadas - como o fim
do desmatamento ilegal e a redução
de 50% da emissão de carbono até 2030 - se iniciarão
no dia primeiro
de maio. A partir desta data, recursos
de agências ambientais, as Forças Armadas
e a Polícia Federal estarão a disposição
da pasta.
A busca pelo capital estrangeiro
Em um recado
à comunidade internacional, Salles afirmou
que o país busca "recursos tangíveis, volumosos
e imediatos" de "países, empresas
e entidades, pois o "pagamento pelos serviços ambientais
é fundamental para colaborar
no desmatamento ambiental".
Questionado sobre a suspensão
dos recursos destinados ao Fundo
Amazônia, o ministro afirmou que há a possibilidade
da Noruega voltar a repassar
o capital estrangeiro caso o Brasil apresente uma tendência
de queda no número de desmatamento
até o início de agosto.
Por fim, o ministro do Meio Ambiente informou
que o Brasil busca uma contribuição
dos Estados Unidos de U$1 bilhão
para uma operação de controle
ambiental e diminuição
do desmatamento nos próximos 12 meses. Salles também pontuou que o país possui
créditos internacionais de U$132 bilhões
certificados
pela ONU por deixar de emitir mais de 7 bilhões
de toneladas de carbono entre 2006
e 2017
.