Acusado de estupro, "guru" Tadashi Kadomoto retoma meditações online
"Terapeuta transpessoal", que ganhou fama na internet, foi acusado por ex-aluna
Acusado de abuso sexual por uma ex-paciente e estagiária, o terapeuta transpessoal Tadashi Kadomoto , conhecido como um “guru da meditação na pandemia”, voltou neste domingo a fazer meditação online em rede social. O anúncio de retomada de atividades teve mais de 30 mil comentários, e boa parte dos seguidores comemoraram o retorno.
Ao informar a retomada da atividade, Tadashi disse que vai trabalhar independentemente do Instituto Tadashi Kadomoto e reafirmou inocência. Contou ainda que teve Covid-19, passou 20 dias internado, 10 deles em UTI, e agradeceu apoio da família e da equipe médica que o acompanhou.
A Justiça aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público de São Paulo, por estupro de vulnerável
e lesão corporal, no dia 6 de outubro de 2020. Segundo o MP, os estupros
teriam ocorrido por sete anos, em um treinamento usado pelo Instituto Tadashi Kadomoto, em Itatiaia (RJ), no Rio de Janeiro, na clínica de Tadashi em Campinas (SP) e em um hotel na capital paulista.
Ele é também investigado pelo Ministério Público de São Paulo depois que mais quatro ex-pacientes e ex-alunas prestaram depoimentos formais, relatando que foram vitimas de abusos durante treinamentos do Instituto e sessões de terapia individuais.
As transmissões de Tadashi, feitas pela internet em redes sociais, atraíam milhares de seguidores com aulas de meditação e mensagens de auto-conhecimento.