"Não é hora de criticar generais", diz Bolsonaro após indicar mais um militar
Presidente disse que é o chefe das Forças Armadas e relembrou período em que vigorou a ditadura militar: "Você decide aí o que achou daquele período"
Um dia depois de indicar o almirante Flávio Rocha
para a Secom (Secretaria Especial de Comunicação)
, o presidente Jair Bolsonaro disse em live nesta quinta-feira (11) que "não é momento"
de criticar generais
.
"Eu sou o chefe supremo das Forças Armadas, as Forças Armadas acompanham o que está acontecendo. As críticas sobre generais, não é o momento de fazer isso. Eu sou o chefe supremo das Forças Armadas; se o General errar, ele paga. Se eu errar, eu pago", disse.
"Vivemos um momento de 64 a 85 [período que durou a ditadura militar]. Você decide aí o que achou daquele período", continuou.
Bolsonaro também voltou a falar contra as restrições ao comércio que visam conter a dissemincação da Covid-19, dizendo que "o que está em jogo é a liberdade".
"Lockdown leva a depressão, violência, brigas, morte, caos... É isso o que está acontecendo no Brasil. Vejo governador falando que não quer cultos religiosos no estado, que não pode ter jogo de futebol [...] Não podemos deixar isso acontecer. Eu sou a pessoa mais importante nesse momento, e faço o que o povo quiser", disse, alegando que o povo quer trabalhar.