"Não é hora de criticar generais", diz Bolsonaro após indicar mais um militar

Presidente disse que é o chefe das Forças Armadas e relembrou período em que vigorou a ditadura militar: "Você decide aí o que achou daquele período"

Foto: Reprodução
Bolsonaro em live dia 11/03

Um dia depois de indicar o almirante Flávio Rocha para a Secom (Secretaria Especial de Comunicação) , o presidente Jair Bolsonaro disse em live nesta quinta-feira (11) que "não é momento" de criticar generais .

"Eu sou o chefe supremo das Forças Armadas, as Forças Armadas acompanham o que está acontecendo. As críticas sobre generais, não é o momento de fazer isso. Eu sou o chefe supremo das Forças Armadas; se o General errar, ele paga. Se eu errar, eu pago", disse.

"Vivemos um momento de 64 a 85 [período que durou a ditadura militar]. Você decide aí o que achou daquele período", continuou.

Bolsonaro também voltou a falar contra as restrições ao comércio que visam conter a dissemincação da Covid-19, dizendo que "o que está em jogo é a liberdade". 

"Lockdown leva a depressão, violência, brigas, morte, caos... É isso o que está acontecendo no Brasil. Vejo governador falando que não quer cultos religiosos no estado, que não pode ter jogo de futebol [...] Não podemos deixar isso acontecer. Eu sou a pessoa mais importante nesse momento, e faço o que o povo quiser", disse, alegando que o povo quer trabalhar.