Podcast Último Segundo: Armar população aumenta a segurança? Ouça
Em fevereiro, presidente Bolsonaro editou 4 decretos que facilitam a aquisição de armamentos por pessoas comuns; o iG conversou com cidadãos comuns e especialistas em segurança pública para entender o fenômeno armamentista no Brasil
Em fevereiro deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) editou quatro decretos que facilitam a aquisição de armamentos por pessoas comuns. Entre os detalhes do decreto estão:
- Aumentar o limite de armas que cidadãos comuns podem ter, de quatro armas para seis;
- Permitir o porte simultâneo de duas armas;
- Facilitar a compra de armamentos e munições para colecionadores, atiradores e caçadores;
- Ampliar a lista de categorias profissionais que têm direito a adquirir armas e munições.
Na prática, o recente movimento do presidente em armar a população significou a volta de uma discussão já conhecida pelo público: Armar ou não a população?
Segundo dados do DataSUS, de outubro do ano passado, as armas de fogo são responsáveis por cerca de 70% dos homicídios no país. Além disso, em dois anos de flexibilização das leis, desde que Bolsonaro foi eleito, houve um aumento de 180 mil novas armas de fogo registradas pela Polícia Federal.
Existem aqueles que concordam com as políticas armamentistas e aqueles que discordam. E a segurança pública sempre acaba sendo colocada como um dos argumentos de quem é a favor. O iG conversou com especialistas e cidadãos comuns para tentar entender como pensam as pessoas a favor e contra a liberação de armas no país. Ouça nosso podcast na sequência: