Traficantes são presos por matar homem com 15 tiros em Petrópolis
Policiais prenderam em flagrante cinco traficantes suspeitos de terem matado um homem com 15 tiros
Policiais civis e militares prenderam em flagrante, nesta terça-feira, cinco traficantes suspeitos de terem matado um homem com 15 tiros na comunidade do Independência, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. De acordo com as investigações, Felipe Alves de Oliveira, conhecido como Lipão, foi assassinado por causa de uma dívida de R$ 10 mil. A vítima tinha envolvimento com o tráfico de drogas na comunidade onde foi morta.
Samuel Ribeiro da Silva, conhecido como Camará, Ângelo Márcio de Araújo Frazão, o Barba, Wellington da Conceição Florentino, o WL, Felipe Alves de Oliveira e Fabiana Aparecida de Oliveira Santos, conhecida como Bibi, foram presos pelos policiais da 105ª DP (Petrópolis) e 26º BPM (Petrópolis) em diferentes pontos da cidade. Todos, à exceção de Bibi, são traficantes da Vila Aliança, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
A Vila Aliança é dominada por traficantes da mesma facção daqueles que comandam o tráfico na comunidade do Independência. De acordo com informações da Polícia Civil, seis horas após o crime, Camará e Felipe foram presos após se esconderem dentro da Igreja Assembleia de Deus de Petrópolis – Congregação Duques, na Estrada Rio-Petrópolis, em Duques. Ambos tentaram fugir, pulando em uma ribanceira, mas acabaram capturados. Feridos, eles estão hospitalizados.
Já Barba e WL foram capturados em uma casa no mesmo bairro, com armas que eles admitiram terem sido usadas no crime. Por último, foi presa Bibi, apontada como gerente do tráfico na Independência, que segundo as investigações foi responsável por abrigar os criminosos da Vila Aliança e apontar a localização da vítima para que ela fosse executada.
Lipão foi morto por volta de 1h desta terça-feira, no interior de sua residência e na frente de sua família. A vítima, que cumpria pena por tráfico de drogas no Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, e ganhou liberdade em setembro de 2019. O rapaz era monitorado por tornozeleira eletrônica, mas voltou a vender drogas na comunidade.
Todos os presos foram autuados pelo crime de homicídio duplamente qualificado.