Vereadora negra diz ter sido revistada pela PM de SP em protesto pacífico

Segundo a líder do Psol na Câmara dos Vereadores, os policiais agiram de maneira bruta e afirmaram que "mesmo uma vereadora poderia ter algo ilícito na bolsa"

Foto: Reprodução
Vereadora Luana Alves, do PSOL

A vereadora paulistana Luana Alves (PSOL) afirma ter sido revistada pela Polícia Militar de São Paulo nesta quarta-feira (3), durante protesto contra o  fim da gratuidade para idosos entre 60 e 64 anos no transporte público de São Paulo, medida tomada por Bruno Covas (PSDB) assim que foi reeleito.

O ato, que tem o MPL (Movimento Passe Livre) como um dos organizadores, aconteceu no início da noite de hoje, em frente à prefeitura da São Paulo

Segundo a vereadora, que é negra, a ação dos policiais foi motivada por preconceito racial. "É um ato superpacífico. Falei que era vereadora. E me falaram que mesmo uma vereadora poderia ter algo ilícito na bolsa", relatou à Folha de S. Paulo.

Segundo a líder do Psol na Câmara dos Vereadoras, toda a sua equipe é formada por pessoas negras, e, por isso, também passaram pelo enquadro. "Foram bastante brutos", afirma.

Procurada, a Polícia Militar ainda não se manifestou sobre o assunto até a publicação desta matéria.