Após viagem de 1.500 km, caminhões com oxigênio da Venezuela chegam a Manaus
Comboio, que carregava 107 mil m³ de oxigênio, partiu do estado de Bolívar, no sul da Venezuela e chegou nesta terça-feira no Amazonas
Na noite desta terça-feira (19), os cinco caminhões carregados com 107 mil m³ de oxigênio enviados pelo governo da Venezuela enfim chegaram a Manaus, após uma viagem de mais de 1.500 km desde o estado de Bolívar, localizado no sul do país.
Segundo informações da agência de notícias AFP, o comboio, que contava com um caminhão carregando uma bandeira da Venezuela , chegou em Manaus por volta das 21h40 (horário de Brasília). Agora, a carga de oxigênio deve ser encaminhada aos hospitais da cidade que sofrem com o colapso da rede de saúde por conta do agravamento da crise da Covid-19 no estado.
#Manaus | "At this time the first trucks - cylinders with the oxygen sent by the President - arrive in the city of #Manaus , Brazil Flag of Brazil @NicolasMaduro
— teleSUR English (@telesurenglish) January 20, 2021
to address the health crisis caused by the #Covid_19 pandemic. True solidarity! True humanitarian aid!" https://t.co/DSexSEHzSR
Desde a última semana, dezenas de pessoas já morreram na capital amazonense e em cidades do interior por conta da falta de oxigênio nas unidades de Saúde . Há, inclusive, r elatos de fugas e pacientes que solicitam alta aos médicos para que possam "morrer em casa" .
Ainda de acordo com a publicação, a demanda diária atual no Amazonas é de 76.000 m³. Entretanto, as empresas fornecedoras só têm conseguido entregar pouco mais de 28.000 m³ ao dia.
Llega el oxígeno de Venezuela a Manaos - Brasil. @teleSURtv pic.twitter.com/WQksFdHjLu
— Nacho Lemus (@LemusteleSUR) January 20, 2021
Assim, a remessa enviada pela Venezuela ganha peso ainda maior, apesar das tentativas de "confronto" do presidente Jair Bolsonaro com Nicolás Maduro. Na última semana, o brasileiro chegou a dizer que aceitaria a oferta dos venezuelanos, mas também aproveitou para alfinetar: "Se quiser nos abastecer, podemos recebê-lo sem problemas; mas ele poderia dar ajuda emergencial a seu povo também".