STJ determina que Crivella seja transferido imediatamente para prisão domiciliar

Presidente do Superior Tribunal de Justiça deu prazo de 48 horas para desembargadora expedir alvará de soltura

Prefeito do Rio, Marcelo Crivella está preso desde a manhã de terça-feira
Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia
Prefeito do Rio, Marcelo Crivella está preso desde a manhã de terça-feira

O presidente do Superior Tribunal de Justiça , ministro Humberto Martins, determinou no início da noite desta quarta-feira (23) que o prefeito preso afastado do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos) seja conduzido à prisão domiciliar. O prazo máximo para expedição do mandato de soltura é de 48 horas.

Martins concedeu prisão domiciliar a Crivella na noite de terça-feira (22), mas o político seguiu detido no presídio de Benfica, no Rio, já que  o desembargador plantonista Joaquim Domingos de Almeida Neto não assinou o alvará, encaminhando para a relatora do processo que levou o prefeito à cadeia, Rosa Helena Macedo.

A desembargadora também não assinou o documento ainda.  Ao invés disso, determinou novo mandato de busca e apreensão na casa de Crivella, na Barra da Tijuca, no Rio.

A magistrada pediu que fossem retirados os terminais telefônicos fixos, computadores, tablets, laptops, aparelhos de telefone celular e smart TVs da residência onde Crivella cumprirá a prisão domiciliar. Ela também que as empresas de telefonia fixa e internet interrompam os sinais na área.

Rosa Helena Macedo também decidiu que o prefeito deve usar tornozeleira eletrônica. Após a realização das medidas, a desembargadora deve conceder o alvará de soltura.

Ao determinar a expedição "imediata" do alvará para prisão domiciliar, Humberto Martins citou o "descumprimento" da prisão domiciliar e pediu que o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Henrique Figueira, preste informações sobre o andamento do caso.